quarta-feira, 1 de abril de 2009






Pilotos satisfeitos com classificativas


Cumpridas as formalidades que antecederam o arranque do Vodafone Rally de Portugal, os pilotos tiveram oportunidade de reconhecer as especiais que integram o traçado. E, se alguns deles estiveram no Algarve na edição de 2007, isso de pouco lhes serve, uma vez que o traçado apresenta inúmeras novidades que representam mais de metade da distância a percorrer contra-o-relógio.

Para Sebastien Loeb, campeão em título e vencedor da anterior edição mundial, «as provas de classificação deste ano são muito boas e comparadas com as de há dois anos são mais largas, mas não tão duras. Em compensação apresentam inúmeras curvas e topos “cegos”, que constituem um desafio, mas ao mesmo tempo proporcionam enorme prazer de condução. Espero uma bela luta ao longo dos três dias de prova e espero não ter uma grande desvantagem por ser o primeiro na estrada».
Por sua vez, o seu companheiro de equipa, na Citroen Total World Rally Team, Dani Sordo considera que «as especiais são boas para os pilotos, mas tem muita areia em cima, o que pode significar alguma perda de tempo, na primeira passagem».
Henning Solberg, quarto no campeonato e quarto na estrada, no primeiro dia, é um entusiasta das estradas algarvias e da prova, ao afirmar que «para mim as classificativas são perfeitas, muito técnicas e desafiantes e adoro-as. Penso que a segunda volta vai ser mais difícil e as novas, em particular, são fantásticas».


Outro piloto em boa posição para comentar a qualidade das classificativas é Martin Prokop. O piloto checo está inscrito nos Campeonatos de Produção e Júnior da FIA e, em Portugal, guia um Mitsubishi Lancer IX, de Grupo N. Segundo Prokop «as provas de classificação deste ano são bonitas e rápidas, mas rápidas que as de 2007, pelo que penso que vai ser um excelente rali. Para mim vai ser difícil lutar com os pilotos portugueses que conhecem o traçado, o que os vai ajudar, já que os topos e curvas “cegas” são dificuldade acrescida. Vai, também, ser um bom rali para os Júnior, já que, como não há muitas curvas lentas, eles vão ser capazes de manter a velocidade e não perderão muito tempo nas partes lentas».

A fechar a caravana vai começar por estar o jovem piloto galês de 17 anos, Tom Cave, que vai conduzir um Ford Fiesta de Grupo N. Para ele, «as provas de classificação são muito bonitas e permitem manter um bom ritmo. Existem, também, zonas muito técnicas, pelo que penso que vai ser um rali muito exigente quer do ponto de vista físico, quer para o carro. Penso que as classificativas de sexta-feira são mais duras que as do resto da prova, mas são excelentes provas de classificação».

As equipas irão concluir a preparação da prova, amanhã de manhã, no decorrer do “shake down”, que constitui a derradeira hipótese de afinaram os carros para o início da prova, que é a primeira passagem pela Super Especial desenhada no Estádio Algarve, que decorrerá amanhã à tarde.